Métodos dos criminólogos

Actualmente, a ciência forense utiliza diversos testes forenses na resolução de crimes. Contudo, alguns dos vestígios encontrados no local do crime podem não ser detectáveis a olho nu. Uma vez que os criminosos têm vindo a alargar a sua criatividade de forma a contornar a lei, as forças policiais têm de utilizar formas originais e mais eficazes julgar os criminosos. 

 

Os agentes responsáveis pela recolha de provas do local do crime (tais como fibras, impressões digitais, pêlos ou outras partículas) devem proteger e transportar em segurança as amostras para os laboratórios.

 

A equipa de investigação ao local do crime é normalmecriminólogosnte formada por 6 agentes acompanhados por um lofoscopista (que recolhe impressões digitais) e um fotógrafo. Em casos de crimes sexuais, vão tambémalguns membros da Policia Cientifica (biólogos e químicos). Estes investigadores devem garantir que o local do crime seja documentado e fotografado ao mínimo detalhe.

 

Os examinadores de armas de fogo investigam as propriedades das balas e tentam reconstruir os acontecimentos. Muitas vezes, são capazes de definir a distância onde a vítima estava localizada, calcular a trajectória da bala, comparar as balas com os seus respectivos cartuchos e determinar o tipo de arma utilizada no crime.     

 

Os examinadores de impressões digitais são responsáveis por fazer cópias (quer seja de impressões digitais, das palmas das mãos ou de pegadas) encontradas no local do crime e compará-las com as dos criminosos da base central de dados.

 

Em suma, os criminólogos utilizam diversos tipos de equipamentos: câmeras para captar os detalhes do local do crime, fontes de luz alternativas (luzes ultravioletas e radiações infra vermelhas) para revelar vestígios não observáveis a olho nu, kits de modelagem (para recolher impressões de pneus, pegadas de sapatos ou pés e marcas de ferramentas), pinças e cotonetes para recolher pequenos vestígios. Fazem anotações verbais num gravador (para posterior transcrição).